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Segurança já recebeu 18 denúncias da participação de piauienses em invasão de Brasília

As equipes estão realizando a verificação da veracidade das informações recebidas para, posteriormente, embasar os relatórios de inteligência que serão produzidos

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O canal de denúncias criado pela Secretaria de Segurança do Piauí (SSP-PI) havia recebido pelo menos 18 denúncias relacionadas a atos antidemocráticos até o final da manhã desta segunda-feira (9), foi o que revelou o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas e membro do gabinete de crise. 

De acordo com a autoridade policial, as equipes estão realizando a verificação da veracidade das informações recebidas para, posteriormente, embasar os relatórios de inteligência que serão produzidos. Por conta disso, a orientação é que a população não use o canal de denúncias para compartilhar dados irreais. 

O gabinete de crise foi criado após vândalos invadiram as sedes dos três poderes em Brasília, destruindo parte da estrutura dos Palácios da Alvorada, o Congresso Nacional e do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), depredando o patrimônio público. A intenção da SSP é identificar piauienses que teriam participação na ação criminosa.

“Já temos indícios de alguns ônibus que se deslocaram do Piauí para Brasília para participar desses atos antidemocráticos. Estamos fazendo diligências para verificar a veracidade dessas informações. Depois de verificada a veracidade vamos colocar no relatório e colocar para as autoridades competentes”, afirmou Zanatta. 

A SSP também monitora a eventual participação de agentes de segurança do estado nas ações golpistas em Brasília. Segundo o coronel Scheiwann Lopes, comandante-geral da Polícia Militar, as equipes de inteligência estão monitorando as redes sociais e cruzando informações relacionadas a compras de passagens para o Distrito Federal. 

“Estão monitorando e fazendo uma varredura para identificar pessoas que participaram, tanto civis, funcionários públicos estaduais ou, de forma mais grave, membros da força de segurança do estado. Se for detectado serão tomadas todas as medidas legais. Serão processados e punidos com rigor”, garantiu o militar. 

Fonte: Cidade Verde

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