
‘Muita expectativa, pouca entrega’: Os 100 dias de Rafael Fonteles para lideranças de Campo Maior
Repetição de Wellington Dias e inovação que não funcionada: líderes analisam os 100 dias de governo
“Muita expectativa, pouca entrega”. É assim que lideranças políticas da base do governo estadual em Campo Maior analisam os 100 dias da gestão de Rafael Fonteles – não publicamente, claro, mas em reserva. Há queixas no campo administrativo, mas as principais se concentraram no aspecto político.
Líderes ouvidos pela coluna disparam críticas, veem uma repetição das gestões de Wellington Dias. Alguns preferem manter a expetativa e apostam que a partir do segundo semestre Rafael comece a acertar o passo.
OBRAS
O governo não conseguiu solucionar as duas principais demandas da região de Campo Maior: UTI do Hospital Regional e a Estrada de Coivaras.
- UTI
No caso da UTI, uma falha de comunicação do Palácio de Karnak irritou lideranças, que chegaram anunciar a inauguração da UTI do Hospital Regional no dia 13 de março, nas comemorações da Batalha do Jenipapo, o que não aconteceu. A expectativa criada terminou com Rafael Fonteles estabelecendo o mês de abril como novo prazo para a inauguração.
- Estrada de Coivaras
O dilema do asfalto da PI 215, entre Campo Maior e Coivaras, pouco ou em nada avançou. A obra que havia iniciado no sentido Campo Maior/Coivaras mudou de frente de trabalho, passou a ser realizada de Coivaras/Campo Maior até que parou por completo sob alegação do período chuvoso.
POLÍTICA
As críticas mais ferrenhas, não por acaso, estão no campo político, onde dói mais nas lideranças. Dificuldade na nomeação para cargos estaduais, os critérios para a divisão dos cargos e o relacionamento com a Secretaria de Governo estão na lista de críticas. A falta de diálogo sobre a eleição 2024 no município é apontado por alguns como falha da articulação política. “Marcelo Noleto não sabe nem onde é Campo Maior e muito menos conhece o cenário local”, disse uma liderança mais afoita.
Para Campo Maior, Rafael Fonteles repete Wellington Dias no andamento das obras. Por outro lado, inovou na articulação política, que até agora não funcionou. Os 100 primeiros dias não é tudo de um governo, mas aponta uma tendência...
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