A disputa está acirrada na divisão dos cargos do Governo do Estado em Campo Maior. Intriga, ciúme, reaproximação de ex-adversários e muita incerteza marcam os bastidores da acomodação de aliados governistas no município. São poucas funções para muitos líderes que reivindicam espaço.

O governador eleito Rafael Fonteles deverá discutir a situação municipal somente no mês de dezembro, depois que concluir a formação do primeiro e segundo escalão do governo. Mas nem por isso os ânimos estão ameno. A cada novo nome anunciado para uma secretaria, aumenta os temores dos aliados campomaiorenses.

O CRITÉRIO

O critério que deverá ser utilizado por Rafael para a distribuição dos cargos em Campo Maior será a de votação de deputado estadual. Maior votação, maior espaço. O mesmo utilizado por Wellington Dias.

A CONFUSÃO

Candidato da base com maior votação no município, Paulo Martins (Solidariedade) deverá ficar com o comando dos principais órgãos. Fontes ouvidas pela coluna afirmam que o ex-prefeito deverá brigar para manter o espaço que já possui.

Por outro lado, lideranças que apresentaram bom desempenho nas urnas para seus candidatos, como o ex-prefeito Professor Ribinha, que votou em Flávio Nogueira Júnior, segundo mais votado da base em Campo Maior, não abre mão de indicações.

Assim como Ribinha, Fernando Miranda (Dr. Hélio), Ribamar Bandeira (Dr. Vinícios), Jordélio Pereira (Gerorgiano Neto), Raimundo Pereira (Limma) e Hamilton Segundo (Hélio Rodrigues) estão prontos para lutar por espaço.

TODOS CONTRA UM

A coluna apurou que esses líderes estão dispostos a formar um grupo para bater na porta de Rafael Fonteles e negociar os cargos em bloco. Eles analisam que, juntos, obtiveram mais de 10 mil votos para os candidatos da base, contra 5 mil de Paulo Martins.

O QUE ESTÁ EM JOGO

• HRCM
• 5ª GRE
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• IAPEP
• 15º BPM